Eu era um solitário andarilho noturno e um viciado em esquinas. Apreciava caminhar pela cidade úmida depois da meia-noite, quando as ruas estão desertas e as luzes apagadas nas janelas. Sozinho e atento nos trilhos luzentes da high street morta e vazia ao luar, gigantescamente triste, na rua molhada perto da fantasmal capela Ebenzer. E jamais me senti tanto uma parte intrínseca do remoto e onipresente mundo, ou mais cheio de amor, arrogância, piedade e humildade, não somente por mim mas pela terra viva, na qual eu sofria.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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